Associados apontam diretrizes para aprimorar serviços e estrutura da AMC

A Diretoria Executiva da Associação dos Magistrados Catarinenses já tem em mãos um importante instrumento para implantar novas ferramentas administrativas, voltadas para o aprimoramento da infra-estrutura e dos serviços prestados pela entidade. Trata-se do resultado da pesquisa mercadológica sobre o perfil dos associados da AMC.

O estudo revela, entre outros dados relevantes, que a maioria dos juízes e desembargadores demanda por mais informações sobre os convênios ofertados pela Associação, bem como pela “interiorização” da rede de empresas conveniadas. “Todas essas situações identificadas pela pesquisa serão enfrentadas”, assegura o Presidente da AMC, juiz Ricardo Roesler.

“Com a implantação do novo site da AMC, por exemplo, todos os associados passaram a contar com uma ferramenta eficiente para obter informações completas sobre convênios, eventos e demais iniciativas de cunho associativo”, acrescenta.

Participação

A pesquisa sobre o perfil dos associados da AMC foi encomendada, no início deste ano, à Fundação ESAG. Durante os meses de maio e junho, foram enviados questionários para todos os juízes e desembargadores, ativos e aposentados, e também para as pensionistas que integram os quadros da AMC. Duzentos e quarenta e um associados – aproximadamente 50% do total – responderam à pesquisa.

A partir do trabalho de processamento, tabulação e análise dos dados – realizado pelo professor Eduardo Trauer, com a coordenação técnica do professor Gilberto Dias, ambos da ESAG – a AMC pôde conhecer a opinião e os anseios de seus associados, a fim de traçar diretrizes administrativas ainda mais eficientes, voltadas para a solução de problemas e o aprimoramento dos serviços.

O questionário foi estruturado em cinco blocos voltados para a identificação quantitativa das seguintes características: perfil sócio-econômico do quadro de associados; opinião sobre a Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (ESMESC); eventos promovidos; convênios oferecidos; e sedes.

Convênios

Em relação aos convênios, dois problemas foram identificados pela pesquisa que apontou o perfil dos Associados da AMC: a falta de informações sobre a rede de empresas conveniadas e a “centralização” das parcerias em Florianópolis.

Os números são claros: apesar de 93% dos magistrados afirmarem que os convênios ofertados pela AMC são importantes, apenas 23% alegam conhecer a totalidade deles. Além disso, 29% dos entrevistados dizem estar insatisfeitos com os convênios. Segundo eles, as parcerias estão muito concentradas na capital, impossibilitando a participação de muitos magistrados do interior do Estado.

O primeiro desses problemas já foi solucionado. O novo site da AMC oferece informações sobre todos os convênios firmados pela entidade (clique aqui). Os magistrados catarinenses, dessa forma, podem conhecer melhor as parcerias da Associação.

Já a questão da centralização dos convênios, segundo o Presidente da Associação, juiz Ricardo Roesler, é um pouco mais complicada. De acordo com ele, a maioria das grandes empresas está situada nas principais cidades de Santa Catarina, como Florianópolis, Joinville e Blumenau.

Municípios pequenos, principalmente do interior do Estado, não possuem muitas dessas companhias. Apesar disso, Roesler afirma que algumas medidas estão sendo tomadas para minimizar o problema. “Nosso Departamento de Convênios está buscando parcerias em áreas que possam atender várias regiões do Estado, como imóveis, veículos e telefonia celular”.   

Eventos

Os dados sobre os eventos promovidos pela AMC são preocupantes: apesar de 77% dos magistrados conhecerem o cronograma de eventos, apenas 3% dizem ter alto índice de participação nessas atividades. O problema, nesse caso, não é a falta de divulgação, mas o baixo interesse dos associados. “É necessário que os juízes e desembargadores participem mais dos eventos promovidos pela Associação, não para fortalecer somente a AMC, mas também o Poder Judiciário catarinense como um todo”, ressalta o presidente Ricardo Roesler.

A mesma falta de interesse, afirma o magistrado, pode ser notada nas Coordenadorias Regionais da Associação: o índice de participação nas reuniões das Coordenadorias é considerado alto por 24% dos associados; médio por 30%; baixo em 22% das respostas; e sem participação entre 22,4% dos entrevistados. Segundo o presidente da AMC, as Coordenadorias Regionais foram criadas para descentralizar a administração, daí a importância de uma maior participação dos juízes.

Sede Balneária

Os números gerais sobre a Sede Balneária da AMC apontados pela pesquisa não causaram surpresa: 94% dos magistrados conhecem a Sede, e 76% deles freqüentam o local na temporada de verão. Apesar de os associados gostarem dos serviços, muitas sugestões foram feitas, entre elas, melhorias nas casas e nos apartamentos e reformas na piscina.

Com base nesses dados – e também nas informações obtidas através de questionários distribuídos aos associados na última temporada de verão –, a Diretoria Executiva da AMC, em reunião realizada no último dia 14 de setembro, aprovou diversas reformas a serem realizadas na sede balneária.

Além das reformas nas casas, apartamentos e na piscina, serão realizados reparos no restaurante, na lavanderia e no prédio da administração. Está prevista, ainda, a construção de um salão de jogos. As obras, que serão realizadas dentro dos limites da disponibilidade financeira, já tiveram início, e devem ser concluídas até meados de dezembro, quando começa a temporada 2004/2005. Clique aqui para saber mais informações sobre as obras na Sede Balneária.

Para ler a pesquisa completa sobre o perfil dos associados da AMC, clique aqui(power point/pdf).

Fonte: Assessoria de Comunicação da AMC