Foi realizada na última segunda-feira (10) a instalação do Conselho de Defesa Institucional (CDI) do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC). O órgão, criado em agosto deste ano por meio da Resolução GP 57/2022, atuará como um comitê de crise, sempre que sua atuação for solicitada. A principal função será a defesa da imagem do Poder Judiciário de Santa Catarina e das prerrogativas da Magistratura.
Tomaram posse, na reunião, os membros: o presidente da AMC, Juiz Marcelo Pizolati, o presidente do PJSC, Desembargador João Henrique Blasi, a corregedora-geral de Justiça, Desembargadora Denise Volpato, o 1º vice-presidente do PJSC, Desembargador Altamiro de Oliveira (coordenador do CDI), e o diretor do Departamento de Comunicação da AMC, Juiz Paulo Eduardo Huergo Farah.
Os Desembargadores Getúlio Correa (2º vice-presidente do PJSC), Gerson Cherem II (3º vice-presidente do PJSC) e Selso de Oliveira, e os Juízes-auxiliares, Marlon Negri, Maurício Cavallazzi Póvoas e Rafael Sandi, também acompanharam a reunião.
No encontro, Pizolati aproveitou a oportunidade para destacar a parceria da AMC com o PJSC na execução do Conselho.
“Com frequência sofremos ataques públicos e críticas criadas a partir de informações que não são verdadeiras, ou causadas pela falta de compreensão sobre o trabalho e a função do Poder Judiciário. Essa parceria nos ajudará na atuação para diminuir o impacto de casos como estes”, destacou.
O Juiz Paulo Eduardo Huergo Farah enalteceu outras ações da atual gestão do PJSC que darão ainda mais suporte ao trabalho do Conselho. Entre elas, a contratação de empresa de publicidade para trabalhar, previamente, a imagem do Judiciário. “A publicidade e o esclarecimento prévio das atividades desenvolvidas pelos juízes geram maior engajamento social, facilitando a atuação do Conselho de Defesa Institucional”, apontou.
O texto da resolução destaca que as atribuições do CDI “não se confundem com a defesa individual de membro da Magistratura, a ser exercida pelo titular ou pela Associação dos Magistrados Catarinenses”, deixando clara a intenção de que o Conselho atue em uma defesa institucional e não pessoal.
A AMC conta hoje com três departamentos (Departamento de Valorização Profissional e Defesa do Magistrado, Departamento Jurídico e Departamento de Comunicação Social) que atuam em casos específicos, a pedido de associados, e também na construção contínua de instrumentos para a divulgação das ações realizadas pela Magistratura catarinense.
O Juiz Paulo Eduardo Huergo Farah destacou que o CDI atuará, principalmente, em ambientes de crise, mas que o trabalho já realizado pela AMC seguirá sempre procurando destacar a imagem positiva do Judiciário e dos Magistrados catarinenses. O presidente, Juiz Marcelo Pizolati, reforçou: “Para além da atuação do Conselho, a AMC seguirá auxiliando todo e qualquer Magistrado associado com amplo e irrestrito apoio associativo quando ofendido em razão das suas atividades profissionais”.