No segundo dia de atividades do 17º Congresso Estadual de Magistrados e do IV Congresso do CEJUR, na parte da tarde, teve início o painel “A imprensa e a opinião pública em momento de (re) construção da imagem do Poder Judiciário”. Sob a coordenação do Juiz Antonio Augusto Baggio e Ubaldo (TJ/SC), o debate contou com a participação do Empresário Mário José Gonzaga Petrelli (Grupo RIC Record/SC), Jornalista Cláudio Prisco Paraíso (SBT/SC) e do Jornalista Moacir Pereira (Grupo RBS/SC).
Em sua exposição, o Jornalista Moacir Pereira destacou o momento político do país, com ênfase na atuação destacada das instituições democráticas, entre elas, a Imprensa, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal. “Estou convencido que a esperança de termos um país melhor é por meio de uma imprensa livre e uma Justiça forte e independente”, frisou.
No mesmo sentido, o Jornalista Prisco Paraíso apontou que o Poder Judiciário brasileiro tem, nas últimas décadas, especialmente na última, procurado não só reconstruir a sua imagem, mas consolidá-la. “O Poder Judiciário está mais aberto e prestativo. Também porque os magistrados estão mais próximos de nós jornalistas. Sentimos um considerável avanço nesta relação com a Imprensa, inclusive, com o Judiciário absorvendo bem as críticas, por vezes até injustas, mas por vezes também procedentes. E essa mudança de postura foi um extraordinário avanço, tanto para a imprensa quanto para a sociedade”, assinalou.
Para o Empresário Mário Petrelli, no entanto, a Justiça brasileira precisa melhorar a sua comunicação com a sociedade, procurando, principalmente, mostrar as razões da morosidade na tramitação dos processos judiciais. “Os nossos Juízes são honrados, competentes e dedicados. Mas a Justiça ainda não tem o devido reconhecimento da sociedade. Os nossos Magistrados precisam se comunicar em suas comarcas, mostrando o que o Judiciário faz em suas regiões”, sugeriu. (Foto: Hermes Bezerra)