Representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada e dos poderes constituídos lotaram na manhã desta quinta-feira, 8 de setembro, o salão do Tribunal do Júri da Comarca de Itajaí, para prestigiar o lançamento do projeto ”Agente da Paz”, numa iniciativa da Associação dos Magistrados Catarinenses, através da Comissão Estadual Pró Infância e Juventude. Após a apresentação do projeto, os organizadores do evento aproveitaram a ocasião para formar uma comissão provisória, que terá a responsabilidade de implantar o projeto na cidade. O juiz José Carlos Bernardes dos Santos, da Vara da Infância e Juventude de Itajaí, ficará, temporariamente, à frente da Comissão.
O projeto Agente da Paz tem como objetivo substituir a cultura da violência, por uma cultura de paz. Ele inclui ações pedagógicas no âmbito das escolas e demais espaços comunitários disponíveis, bem como a instituição de leis (estadual e municipal) que estabeleçam a ”Semana da Paz”, com a realização de diversas atividades voltadas para a temática da cultura da paz, entre elas um movimento do desarmamento infantil e/ou a materialização de qualquer ato praticado pela criança e adolescente em prol da paz. ”É uma iniciativa brilhante dos magistrados, que saem do gabinete para trabalhar junto com a sociedade a questão da paz”, destacou a vice-prefeita do município de Itajaí, Eliane Rebelo.
Na ótica dos idealizadores do projeto, a educação para a paz implica num processo participativo que vise a mudar o nosso jeito de pensar e promover o aprendizado da paz, da ética e da justiça.
O norte deve ser a construção de uma ”cidadania ativa”, aí incluídos o ensino de e sobre direitos humanos, resposta não-violenta aos conflitos, justiça social e econômica, igualdade entre os gêneros, sustentabilidade ambiental, desarmamento e segurança humana. ”O projeto é extremamente importante, por representar um marco na transformação das pessoas em agentes da paz”, disse a deputada estadual Ana Paula Lima.
O processo da ”Educação para a paz”, encoraja a reflexão, o pensamento crítico e se baseia em valores como dignidade, igualdade, respeito e tolerância para com o outro. ”Nós pretendemos uma integração muito grande com a sociedade a partir do ambiente escolar, proporcionando ao público infanto-juvenil o estímulo para que este pratique um gesto em favor da paz. É um projeto permanente e mostra que veio para ficar”, afirma a juíza Sônia Moroso, coordenadora do projeto. No próximo dia 22 de setembro será realizada, na Assembléia Legislativa, uma audiência pública para discutir o projeto ”Agente da Paz”.
Clique aqui para ouvir o jingle do projeto Agente da Paz.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da AMC