O Juiz Fernando Machado Carboni, diretor-adjunto do Departamento da Família, Infância e Juventude da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), foi um dos vencedores do Prêmio Prioridade Absoluta – Edição 2025, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Magistrado conquistou o 4º lugar na categoria Magistratura/Serventuário do Judiciário, com o projeto “Programa de Pós-Adoção Laços Encontrados”, desenvolvido na comarca de Itajaí.
Titular da Vara da Infância, Juventude e Anexos de Itajaí e cooperador técnico da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o Juiz instituiu o programa em parceria com o Grupo de Estudos e Apoio à Adoção (GEAD), com o objetivo de amparar famílias após a adoção, especialmente após o término do estágio de convivência, quando se encerra o acompanhamento técnico forense.
A iniciativa surgiu diante da constatação de que muitas famílias adotivas enfrentavam dificuldades no pós-adoção sem o suporte adequado, o que frequentemente levava a situações de conflito e, em alguns casos, à devolução de crianças e adolescentes. Com o Laços Encontrados, esse cenário mudou. Desde a implantação do programa, não houve mais devoluções em adoções realizadas na comarca.
Esse projeto é muito importante para mim, é muito importante trabalhar com aquilo que se gosta, e ser reconhecido por isso é ainda melhor. Fiquei muito feliz e grato pelo reconhecimento oferecido pelo CNJ”, destacou o Magistrado.
O Prêmio Prioridade Absoluta foi criado pelo CNJ para reconhecer e divulgar boas práticas voltadas à garantia dos direitos da criança e do adolescente, promovendo a troca de experiências entre o Sistema de Justiça e o Sistema de Garantia de Direitos. A premiação contempla dois eixos temáticos — medidas protetivas e medidas socioeducativas —, subdivididos em oito categorias que incluem Tribunais, Magistratura, Órgãos do Sistema de Justiça, Poderes Executivo e Legislativo, Sociedade Civil, Empresas e Universidades.
O projeto do Juiz Fernando Carboni foi inscrito no eixo temático das medidas protetivas e figurou entre os 49 trabalhos reconhecidos nacionalmente na edição de 2025. O CNJ busca, com a premiação, estimular a modernização, a eficiência e a disseminação de iniciativas que fortaleçam o compromisso com a infância e a juventude em todo o país.