Em 2000, durante a gestão do então Juiz Rodrigo Collaço e por iniciativa do Juiz Eralton Viviani, foi criado o Coral da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), como forma de reunir Magistrados e seus familiares por meio da música e pelo prazer de cantar. Mais do que abrilhantar eventos, participar de encontros de corais, festivais e que tais, esses 15 anos de existência do Coral transformaram a convivência do grupo de coralistas nos ensaios e apresentações num prazeroso exercício de amizade, confraternização, superação e também de emoção.
No início, somente Magistrados, suas esposas e filhos participavam do coral. Pouco tempo depois, abriu-se espaço para os Servidores da Justiça catarinense e, recentemente, passou a agregar a participação de convidados. O Coral da AMC trabalha com um repertório eclético, que vai da música popular brasileira, passando pelas canções folclóricas, regionais, até os estilos sacro e erudito. Ao longo de todos esses anos, o grupo participou de inúmeras solenidades promovidas pela AMC, Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), Escola Superior da Magistratura de Santa Catarina (ESMESC), posses dos presidentes da AMC e do TJ, Desembargadores, encontros e festivais de corais, tanto no Estado quanto fora dele, como em Belo Horizonte, Poços de Caldas, Gramado e Nova Petrópolis, Rio de Janeiro e também fora do País, no encontro de corais em Buenos Aires, na Argentina, e, mais recentemente, no festival internacional de corais nas três fronteiras, em Foz de Iguaçu.
O coral conta hoje com 34 integrantes e é presidido pela senhora Gilmara Fortes. Os ensaios são realizados semanalmente, às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30, no auditório do fórum Desembargador Eduardo Luz. Quem coordena o grupo é a Maestrina Melina Figueiredo Alves de Arruda, que tem como missão estudar e avaliar repertórios, organizar conteúdos e ensaios, supervisionar e acompanhar as apresentações, buscando sempre o aperfeiçoamento das técnicas vocais de participantes, além de fazer o acompanhamento do coral com instrumento musical, no caso, um teclado.
Melina frisa que não é necessário conhecer e entender de canto e música para participar do grupo. “Muitos começaram do zero e aprenderam no coral. A gente pede apenas disponibilidade para participar dos ensaios e o resto acontece naturalmente com o tempo. Todos os magistrados, familiares estão cordialmente convidados. Estamos sempre abertos. Nós queremos crescer musicalmente, espiritualmente e alegrar quem nos assiste. E engrandecer o nome da AMC com o poder da música. Para tanto basta comparecer aos nossos encontros semanais, ver como funciona a vivência de um ensaio, aquecimento vocal, os exercícios que nós fazemos e pouco a pouco o candidato a coralista vai se ambientando com as músicas que o coral vai entoando, num processo natural e gradativo. Sintam-se gentilmente convidados”, ressaltou.
Sobre os 15 anos do coral, Melina diz que o momento é singular e muito gratificante. “É uma belíssima data. Levar esse tipo de trabalho adiante, ver uma família que se formou, com pessoas que estão desde a fundação, é muito gratificante. Eles acabam crescendo musicalmente, aprendendo o que a música pode trazer de bom para a suas vidas pessoais, além, logicamente, de poder engrandecer o nome da associação, porque aonde o coral vai, ele se esmera para se apresentar bem, para levar adiante o nome da AMC. Então, 15 anos é uma bela data que nós queremos comemorar este ano com uma turnê em diversos fóruns da região, começando pela Grande Florianópolis, podendo se estender para o próximo ano. Estão todos bem entusiasmados. Já demos a largada com uma apresentação em Lages, no dia 29 de maio, no fórum Nereu Ramos, com a participação maciça dos coralistas, onde fomos muito bem recebidos”, destacou.