Conselho de Comunicação é aprovado na primeira reunião da nova gestão da AMC

Membros da nova diretoria conjunta e Conselho Deliberativo da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) realizaram, na última sexta-feira (16/3), a primeira reunião da atual gestão. Participaram também os dirigentes da Escola Superior da Magistratura de Santa Catarina (ESMESC).

Em pauta, diversos encaminhamentos de ordem administrativa, com destaque para a criação do Conselho de Comunicação da entidade. A ideia é formar um grupo composto por magistrados indicados pela presidência e outros pelas Coordenadorias Regionais da AMC, que terá como missão discutir e colocar em prática uma nova política de comunicação da entidade e da magistratura com a sociedade.

Além de reformular a comunicação interna, o Conselho quer aprimorar o relacionamento dos juízes com os veículos de comunicação, engajando a classe para a necessidade de se comunicar com a imprensa, sempre de forma ética e responsável, com o foco na divulgação de assuntos de interesse da sociedade e que possam promover a cultura jurídica e a cidadania.

Para os novos dirigentes, a construção de uma imagem positiva da Justiça junto à sociedade, com consequente valorização do trabalho da magistratura, depende, necessariamente, de uma maior participação de juízes e desembargadores nas discussões sobre temas que podem gerar pautas para a imprensa ou mesmo na ocupação de espaços disponíveis na mídia convencional e redes sociais.

A presidente da AMC, juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, ressaltou a importância da medida, porque o Judiciário vem sendo chamado a posicionar-se sobre vários assuntos de interesse da magistratura e precisa dar uma resposta que possa ser compreendida pela sociedade. O novo diretor do Departamento de Comunicação da Associação, juiz Marcelo Carlin, discorreu sobre a relevância das mídias sociais e a repercussão das “fake news”, salientando que hoje não é mais possível ignorar estas notícias, já que a extensão da propagação é enorme e os danos são grandes e desastrosos para a imagem do Poder Judiciário. Disse, ainda, que a classe precisa saber como reagir a estes confrontos e que o ideal seria criar um conselho com represent atividade de todas as coordenadorias para termos a síntese do pensamento da magistratura de forma global. Ressaltou que é importante a participação de juízes de áreas específicas (infância e juventude, execução penal, crime, fazenda pública, por exemplo) para dar subsídios às manifestações da AMC. Além da criação do referido Conselho, foi aprovada, ainda, a realização de contato com empresa especializada em marketing digital, visando aprimorar a comunicação da entidade nas redes sociais.

 

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